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Escritora de Vinhedo acumula prêmios de literatura, dança e esporte

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Aos 78 anos, Cacilda Ribeiro é escritora, dançarina, atriz e esportista (Foto: Arquivo Pessoal)

A escritora Cacilda Franco Ribeiro, 78 anos, moradora de Vinhedo desde 1993, já publicou 30 livros, entre antologias e obras solo, e agora lança seu novo romance histórico intitulado “Jaracatiá, E se fosse possível?”, que conta a trajetória de vida de um menino sertanejo do interior de Minas Gerais, durante o século 20.

Acadêmica da ACILBRÁS (Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil), hoje Cacilda é dona de um vasto acervo de obras literárias, mas nem sempre foi assim.

Mãe, avó e lojista, ela é natural de Agudos, cidade do interior de São Paulo. Quando chegou a Vinhedo, há 30 anos, manteve sua carreira no comércio e foi integrante por anos da ACIVI (Associação Comercial e Industrial de Vinhedo).

Porém, seu amor pela literatura e pela arte, cultivado desde a sua infância, nunca foi esquecido. “Mesmo estando fora por muitas horas do dia cuidando dos meus comércios, nunca deixei de ler. Desde pequena, eu sempre li muito, mas até meus 60 anos não tinha tido tempo de escrever, pois sempre estive trabalhando fora ou cuidando de filhos e netos”, contou ela em entrevista ao Social Vinhedo.

A oportunidade em seguir carreira de escritora surgiu somente no começo dos anos 2000, quando frequentou a Faculdade da Melhor Idade em Vinhedo. “Minha professora de Literatura foi minha grande incentivadora. Em 2006, participei da minha primeira antologia e em 2010 publiquei o meu primeiro livro, que foi uma autobiografia. Desde então não parei mais”, disse.

Além de acumular diversos prêmios em concursos de literatura, Cacilda faz parte do Grupo da Melhor Idade, da Secretaria de Cultura e Esportes de Vinhedo e coleciona dezenas de troféus e medalhas em competições esportivas, de dança e de teatro.

“Assim como a escrita, a arte e o esporte sempre estiveram presentes na minha vida. Já viajei o Brasil inteiro e até outros países para representar Vinhedo em competições e apresentações”.

“Quando me perguntam: de onde vem sua inspiração para fazer tudo isso? Sempre respondo: Vem da alma, passa pela cabeça, o coração responde. Minha vida sempre foi assim, cheia de energia!”, finalizou.

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