Reginaldo Caldeira, coordenador do grupo, iniciou o encontro compartilhando algumas sugestões para uma demissão humanizada. Destacou que se trata de um processo em construção, de modo que, no momento do comunicado de demissão, na verdade, já se esgotaram todas as ferramentas para evitar essa medida. Reginaldo pontuou ser importante demonstrar respeito e apreço e colocar-se no lugar do outro, visando ao máximo amenizar as tensões do processo.
Em seguida, a psicóloga Camila Kozan tratou sobre saúde mental no trabalho, frisando que, ao contrário de males físicos externos, a saúde mental é invisível, manifestando-se na forma de estresse, ansiedade, depressão e burnout, condições emocionais que, à primeira vista, podem passar despercebidas. Entre os sinais a se observar, estão: absenteísmo, presenteísmo, rotatividade e redução da produtividade.
“A empresa pode reagir a essas situações criando um ambiente positivo, promovendo o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, oferecendo suporte psicológico, capacitando líderes e implementando políticas de saúde mental”, destacou a profissional.
Além disso, Camila Kozan mencionou a Lei 14831/2024 que instituiu o “Certificado Empresa Promotora de Saúde Mental”, por meio do qual as empresas podem se qualificar neste sentido. O departamento de Recursos Humanos, por sua vez, é fundamental na capacitação e em estabelecer pontes a fim de promover uma cultura de respeito como um todo.
Ao final, em rodas de discussão, os participantes levantaram soluções para diversos dilemas de relacionamento no local de trabalho, entre as quais se destacaram a importância da escuta empática e do recurso a ferramentas de RH e instrumentos legais disponíveis.
