Grafiteiro de Vinhedo garante que a arte salvou a sua vida

Nascido em Sorocaba, ele não esconde o meio em que vivia e como batalhou para fazer o seu nome e deixar sua marca. “Eu nasci na periferia. Eu frequentei projetos sociais na minha infância, mas cresci na rua. Era muita violência lá né. Eu saí de Sorocaba porque estava correndo de confusão e coisa errada, coisa muito pesada para a minha idade. Alguns amigos meus foram para o lado errado e eu não queria isso pra mim, saí de lá aos 18 anos”, disse ao Social Vinhedo.

Assim, Fonda se dedicou ainda mais ao grafite e ao artesanato, fazia suas artes, pulseiras e “lá tinham muitos artistas, apesar da violência, eu aprendi muita coisa boa, tinha a galera do skate, da capoeira, da arte mesmo (…) se eu não tivesse isso, eu não sei o que seria de mim”.

OBRAS

Fonda tem diversos trabalhos espalhados por Vinhedo, como sua colaboração no painel do Centro de Convivência, feito em conjunto com os artistas Luiz Gustavo Paffaro e Aldinho, e na pista de skate do Parque Municipal Jayme Ferragut.

Recentemente, ele ainda contribuiu em um painel no muro da Avenida Paulista, em Valinhos, em um projeto que contou com outros 37 artistas.

INSPIRAÇÕES

Sobre suas maiores inspirações, Fonda conta emocionado que dedica tudo aos seus três filhos, Samuel, de 11 anos, Gabriel, de nove, e Miguel, de sete meses. “Além disso, me inspiro no dia a dia, nas pessoas ao meu redor, retrato o cotidiano o que vejo”.

Além de murais, o artista ainda faz trabalhos em telas, madeira e entrou para o ramo da tatuagem, área que já lhe rendeu diversos prêmios e oportunidades, mantendo seu estúdio em Vinhedo desde 2008.

Para acompanhar o trabalho de Fonda, basta seguir o perfil @fsgraffiti_flame no Instagram.