Tivemos que tomar muito cuidado com o Lucky. Nós tínhamos outra cadelinha da mesma raça que não gostava de crianças, portanto ficamos muito apreensivos em relação a forma em que o Lucky reagiria à presença de nossa filha Suelen. Então a adaptação foi um pouco difícil por conta disso.
A Lua chegou em nossa vida porque a Suelen queria muito um cãozinho para abraçar e dar amor, coisa que o Lucky não gosta muito. Por conta disso, adotamos a Lua.
Quando ela chegou em nossa casa, o Lucky, que se achava o rei da casa, não se adaptou e acabou atacando a Lua, machucando seu olho. Por conta disso, com muita dor no coração, o colocamos para adoção. A gente não conseguia enxergar ele convivendo com a nova cadelinha. Com muito sofrimento, encontramos uma família para adotar o Lucky, em São Paulo.
Após algum tempo, recebemos uma ligação dessa família dizendo que o Lucky não foi aceito no condomínio deles. Assim, levamos ele de volta para casa e trabalhamos 24 horas por dia para fazer uma adaptação dele em relação à Lua. Felizmente esse processo deu muito certo. Hoje, a Lua e o Lucky são melhores amigos e se amam demais.
Essa história sempre faz eu me perguntar o porquê de nós, seres humanos, não aprendermos com nossos pets. Eles são amáveis, amigos e tolerantes. Se perdoaram e se amam lindamente.
Felizmente temos um terreno grande em nossa casa e eles têm muito espaço para brincar e se divertirem. Formamos uma família linda, consideramos Lua e Lucky nossos filhos. Os pets alegram nossa vida diariamente, além de mudar a vida da nossa filha Suelen para melhor”.
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