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Nadadora vinhedense compete há 22 anos pela cidade

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 (Foto: Arquivo Pessoal)

Nascida e criada em Vinhedo, a nadadora Rafaela Paffaro, é formada em Educação Física, árbitra de natação pela Federação Aquática Paulista e faz parte da equipe de treinamento de natação no Parque Municipal Jayme Ferragut.

Nascida e criada em Vinhedo, a nadadora Rafaela Paffaro, é formada em Educação Física, árbitra de natação pela Federação Aquática Paulista e faz parte da equipe de treinamento de natação no Parque Municipal Jayme Ferragut.

Em entrevista ao Social Vinhedo, Rafaela contou que iniciou sua vida aquática em 1997, por orientação médica. “Meu ortopedista indicou natação ou ginástica artística, mas infelizmente, na época, Vinhedo não oferecia essas modalidades aos munícipes. Comecei a nadar em uma academia da cidade. Depois da inauguração do complexo aquático do Parque Municipal, entrei em uma lista de espera de interessados em fazer aulas pela prefeitura. Em 2001, comecei a competir e entrei para equipe de treinamento de natação de Vinhedo. No ano passado, por insistência e incentivo de amigos, comecei a nadar também no mar”, revelou.

De lá para cá foram muitas conquistas, desde competições da ARN (Associação Regional de Natação), até o Sul-americano Master, realizado em Maldonado, no Uruguai, em provas de longa distância. Em 2012, ela recebeu a medalha Ayrton Senna da Silva pela Câmara Municipal de Vinhedo, por sempre representar a cidade em competições. Rafaela ainda foi campeã paulista de piscina longa em 2015 e conquistou cinco medalhas de bronze nos Jogos Regionais em Americana, em 2016. Já nadando no mar, ela conquistou no ano passado o 5º lugar em sua categoria na somatória dos pontos nas etapas do “Circuito Mares”.

Apesar da trajetória de sucesso, a nadadora contou que nem sempre foi fácil. “Quando comecei no esporte em Vinhedo, a piscina não tinha aquecimento, então no inverno tínhamos que fazer exercícios físicos fora da piscina, porque não tinha condições de entrar na água. Ficávamos em desvantagem nas competições. Ser atleta é viver uma realidade de falta de verbas, problemas com inscrições, transportes, e, em muitas competições, fazemos inscrições com recursos próprios, bancamos despesas com alimentação e deslocamento”.

Para o futuro, a atleta pretende conciliar o esporte, com sua atuação na arbitragem e o seu trabalho na área administrativa de uma empresa. 

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