A peregrina percorreu 198 km, em nove dias, saindo da cidade de Tocos do Moji, em Minas Gerais, e chegando ao Santuário Nacional, na cidade de Aparecida no dia 17 último. Em 2022, primeira vez que fez a caminhada, andou 318 km, saindo da cidade de Águas da Prata.
Em entrevista ao Social Vinhedo, Marli contou que a motivação para fazer o “Caminho da Fé” foi um encontro de circunstâncias. Além de ter experimentado problemas sérios de saúde em 2021, nos quais parecia que não iria sobreviver, a romeira afirmou que já admirava o grupo peregrino da cidade que realiza o trajeto com frequência.
Foi apenas no ano de 2022 que conseguiu concretizar seu desejo de percorrer o trajeto pela primeira vez. “Logo após tudo isso e recuperada, comecei a refletir muito sobre tudo aquilo que sonhava em fazer, porém achava impossível, e o Caminho da Fé era um deles e coloquei como objetivo fazer a peregrinação em 2022, então comecei a treinar, pesquisar e buscar informações sobre o caminho.”, explicou Marli.
A caminhada de fé exija muita preparação e superação, conforme contou ao SV, e mesmo com dificuldades, como bolhas na sola do pé e cansaço, a romeira não desistiu.
Durante o longo percurso, os participantes vão experimentam muitas sensações: “Ao longo da peregrinação vamos nos redescobrindo e muitas vezes desafiados, pelo esforço físico, cansaço ou saudade de casa e da nossa família, nesse momento entra a importância da força da nossa mente, da fé, da coragem e principalmente do propósito que nos levou até lá.”, complementa Marli.
A magia do caminhar é ver tudo com olhos e espanto da primeira vez. É desapegar das vaidades, valorizar o simples, acreditar nos próprios passos. (…) É partilhar as alegrias e dores com outros peregrinos e essas dificuldades criam laços de partilha e amizade, finalizou.
