O jovem, que se inspira na cientista polonesa Marie Curie, pretende seguir carreira na área de conhecimento em química, especialmente química orgânica e bioquímica.
Aos sete anos, Lucas já teve o primeiro contato com o mundo das olimpíadas, ao realizar a Olimpíada Brasileira de Astronomia e a Olimpíada Canguru de Matemática. Na sequência, aos oito anos, começou a demonstrar interesse pela química, quando sua avó lhe entregou um livro da Biblioteca de Vinhedo. Em 2019, recebeu a medalha de ouro no Instituto de Tecnologia Aeronáutica pela Olimpíada Paulista de Física.
No primeiro ano do ensino médio, o jovem talento deu início a sua preparação para as competições internacionais. “A preparação começou com aulas extras à tarde, na escola de química mais avançada que me ajudaram também com outras olimpíadas. No ano passado, no segundo ano, adotei a rotina de estudos para química pesada com aulas teóricas e práticas todos os dias à tarde, e até aos sábados, e resolução de muitos exercícios, como os problemas preparatórios oficiais da Olimpíada. Os estudos não acabaram por ali, continuei até nas férias a resolver exercícios e praticar experimentos no laboratório, até que eu estivesse confiante para conseguir fazer o meu melhor”, explicou o medalhista em entrevista ao Social Vinhedo.
Lucas afirmou que a experiência olímpica internacional foi extremamente marcante em sua vida: “Não apenas pelas provas realizadas, mas também pelas pessoas que conheci e com quem fiz amizade”, relatou.
O jovem pretende usar seus resultados nacionais e internacionais em competições para obter uma vaga na USP. “Planejo seguir carreira de medicina. A medicina servirá para mim como porta de entrada para o estudo prático mais aprofundado da química do corpo humano, área do conhecimento com enorme potencial para desenvolvimento de tratamentos e curas para doenças”, finalizou.
