Cidinha fez história no ensino atuando em diversas escolas. Iniciou sua carreira de professora em 1967, na Escola São Matheus.
Sobre os vários locais em que teve a oportunidade de lecionar, Cidinha contou em entrevista ao Social Vinhedo que “trabalhei na Escola Cláudio Gomes, Instituto de Ensino Santa Filomena, Patriarca da Independência, SESI, EEPG da Vila João XXIII e na EEPG Dr. Abrahão Aun. Nesta mesma escola assumi o cargo de diretora. Em 2002, ano em que me aposentei, fui transferida para a EEPSG Prof. Israel Schoba”, afirmou a educadora.
Em sua vida e carreira, seu avô e seus pais e seu marido, Nelson Sagrillo Ferreira, tiveram grande influência. “Meu avô, Floriano, foi o grande incentivador da minha profissão. Desde pequena eu gostava de rabiscar, escrever e falar com a lousa de madeira feita por meu pai. Ele me colocava no colo e dizia: ‘Minha neta, precisa estudar, pois você será mestra’. Segui seus conselhos e os de meus pais que me transmitiram força, coragem, luta e fé. Em 1968, fui abençoada com o casamento com Nelson Sagrillo Ferreira, meu esposo e companheiro de todas as horas. Dele tenho recebido permanentes demonstrações de muita paciência, pois é preciso muita para ser esposo de uma educadora”, relembrou.
“Minha realização se concretizou na Educação, onde amo ficar na presença dos alunos. Poder olhar nos olhos de cada estudante e observar a transformação do ser humano é uma coisa maravilhosa, acima de qualquer explicação. Acompanho meus amados alunos, muitos deles trabalhando hoje nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário desta e outras cidades. Médicos, engenheiros, advogados, químicos e tantas outras profissões”, destacou Cidinha.
Aos incontáveis alunos, a professora expressou: “Quero que saibam que a presença deles em minha vida foi e continua sendo o maior presente que eu poderia ganhar. Sem eles, hoje, com certeza, não estaria aqui. Todos os dias eles são acariciados em minhas orações”, finalizou.
