O Pitoco está com minha família há uns dez anos. Adotamos ele através de uma publicação no Facebook, de um cãozinho abandonado e machucado. Ele havia sido atropelado e até hoje tem uma má formação na patinha por conta disso. Quando o Pitoco foi para casa para testarmos sua adaptação, correu direto para os braços da minha mãe e foi um amor no mesmo momento. Eu só conheci o conheci dias depois, porque estudava em outra cidade e só vi ele quando fui visitar meus pais, mas também não aguentei e me apaixonei.
O nome Pitoco veio por conta de meus pais, que sempre quiseram dar esse nome por conta de um conto do Teodoro e Sampaio que meu pai, contador de histórias, sempre amou.
Já o Bento, também foi um amor instantâneo que eu senti em uma feirinha de adoção há uns seis anos. Na época, ele era apenas um filhotinho, mas hoje está do tamanho de um bezerro, mas ainda dorme na casinha pequena porque quem manda em toda a casa e escolhe a casinha grande é o Pitoco.
Se tem uma coisa que o pequeno Pitoco é apaixonado, é comer cenoura e talo de alface, depois fica a tarde inteira dormindo e roncando muito alto. O Bento gosta muito de carinho na parte de baixo das costas e latir para os animais do Santa Fé. Ele já mordeu ouriço três vezes, mas nunca aprende.
De melhores momentos, nós temos vários, mas um que sempre me dá bastante alegria é quando lembro de estar trabalhando no quintal e o Bento vindo e colocando a cabeça no meu colo. Já o Pitoco é um verdadeiro grude, me segue 100% do tempo. Onde eu vou, ele está.
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